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Medicina Fetal

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A Medicina Fetal é um conjunto de ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas que visa proteger, avaliar e assistir a saúde do feto e da mãe, valorizando o ser humano. A Mult Imagem é referência em Santos e oferece serviços multiprofissionais, acompanhando a gestante e o seu bebê e oferecendo o que há de mais atual na medicina.


Procedimentos e Exames


Perfil Biofísico Fetal (PBF)

O Perfil Biofísico Fetal (PBF) é um método utilizado para avaliação da vitalidade do concepto. A ultrassonografia e a cardiotocografia basal são fundamentais para o estudo fetal. Este método emprega variáveis que representam comprometimento agudo do feto, ou seja, se alteram quando a hipoxia fetal já se encontra deflagrada.

As variáveis agudas são os movimentos respiratórios, movimentos do concepto, tônus e reatividade de freqüência cardíaca. A variável que representa o comprometimento crônico de insuficiência placentária é o volume do líquido amniótico, que se altera gradativamente, ao longo do processo de deteriorização da função placentária.

Oportunidade do exame: a partir de 28 semanas, em alguns casos mais graves a partir de 26 semanas.

Os componentes do PBF são:

  • Movimentos respiratórios fetais (MRF)
  • Movimentos corporais fetais (MF)
  • Tônus fetal (TF)
  • Volume do líquido amniótico (VLA)

Devem ser observados em pelo menos 30 minutos de avaliação. Aplica-se o valor 2 para aquelas consideradas normais e 0 para as anormais. Assim, de uma maneira geral, classicamente serão considerados como normais os resultados de 8 e 10; 6 como duvidoso e 4 ou menos como anormais. A análise do bem-estar fetal também pode ser realizada contemplando-se apenas o VLA e a CTG, visto que as demais variáveis do perfil biofísico são de aparecimento tardio. Em alguns casos deve ser associado à avaliação hemodinâmica (dopplervelocimetria).


Ultrassom tridimensional (3D/4D)

O exame obstétrico de ultrassom em 3D é uma inovação da medicina diagnóstica. Em termos científicos, é um método coadjuvante importante do ultrassom convencional. A diferença é que o exame é realizado com um transdutor especial para captar as imagens que, juntamente com um programa especial contido no aparelho de ultrassom, transforma as informações em imagens tridimensionais.

Os recentes avanços tecnológicos permitem a obtenção de imagens com maior definição, o que possibilita ao médico analisar a anatomia fetal de uma maneira muito mais precisa, pois o aparelho é capaz de detectar os mínimos detalhes.

O exame pode ser feito desde a fase embrionária, mas vale deixar claro que no primeiro trimestre as imagens são limitadas, pois não é possível ver detalhes e a visão dele depende muito do transdutor usado pelo médico. O transvaginal é o que permite a melhor visualização.

A fase ideal é a partir da 26ª semana à 30ª semana, pois neste período o bebê já possui uma imagem mais próxima do que será ao nascer e a quantidade de líquido é proporcionalmente boa, os movimentos fetais ainda são amplos e a cabeça fetal, em geral, não está encaixada.

Para os pais, o ultrassom em 3D possibilita a tranqüilidade de visualizar a anatomia do feto aumentando o vínculo com o bebê, pois proporciona imagens reais de seu corpo, braços, pernas, mãos, pés e do rosto, fazendo com que os pais conheçam não só o sexo, mas o próprio bebê em detalhes. É a possibilidade de obter uma foto antes mesmo do nascimento!

Utilizando a mais avançada tecnologia em ultrassonografia, o método 4D (quatro dimensões), nada mais é, que a imagem 3D em movimento. Você pode observar toda a movimentação fetal, desde que as condições para a obtenção da imagem 3D sejam favoráveis.


Ultrassom Morfológico Fetal

O Ultrassom Morfológico é um exame que permite avaliar toda a anatomia interna e externa do feto em desenvolvimento. O período ideal de realização é entre 20 e 24 semanas. Deve ser realizado, preferencialmente, por um especialista em Medicina Fetal para que possa, na presença de alguma malformação fazer o diagnóstico sindrômico/etiológico e não somente verificar a presença da anomalia.

Por ser mais detalhado, o exame é mais demorado que os outros, pois são verificados: toda a Morfologia Fetal (Pólo Cefálico, Cérebro, Face, Coluna, Nuca, Tórax, Coração, Abdome, Aparelho Genito-Urinário, Extremidades, etc). Também nessa época devem ser procurados os marcadores de anomalias cromossômicas, por exemplo: medida do osso nasal, prega nucal, falange média do quinto dedo da mão, hiperecogenicidade intestinal, etc.

As anomalias estruturais são muito raras (em torno de 2-3%) entre os recém-nascidos, mas a ocorrência é maior em gestantes de baixo risco (sem qualquer história anterior); em virtude do maior número de gestações nesta condição. Portanto, todas as mulheres devem realizar o exame, principalmente quando:

  • A gestante tiver 35 anos ou mais.
  • Existem históricos familiares de malformações e/ou alterações genéticas.
  • Malformações ou alterações genéticas em gestações anteriores.
  • A gestante possui doenças como diabetes.
  • A gestante faz uso de alguma droga teratogênica (p. ex. anticonvulsivantes, antineoplásicos, etc.)
  • Há suspeita de infecções como rubéola, toxoplasmose, etc.
  • Gestações múltiplas.
  • O pai tiver 55 anos ou mais.



Dopplervelocimetria

A dopplervelocimetria representa um dos grandes avanços da ultrassonografia em obstetrícia, particularmente depois do desenvolvimento do mapeamento de fluxo a cores, que possibilitou estudar estruturas vasculares dos territórios maternos, fetais e placentários.

No final do primeiro trimestre da gestação possibilita o rastreamento de anomalias cromossômicas, principalmente através da análise do Ducto Venoso.

A partir do segundo trimestre o perfil hemodinâmico materno-fetal é uma das mais potentes armas para avaliarmos o desenvolvimento da gravidez, dentro de uma perspectiva dinâmica. Na avaliação do bem-estar fetal favorece, através do perfil hemodinâmico, a decisão do melhor momento para interrupção da gestação em fetos com hipoxemia crônica (restrição do crescimento fetal associado à insuficiência placentária). Facilita o rastreamento das gestações mais propensas a desenvolverem pré-eclâmpsia ou déficit de crescimento fetal.

No acompanhamento das pacientes com doença hemolítica perinatal (eritroblastose fetal) é elemento chave no rastreio da anemia fetal, diminuindo os procedimentos invasivos e conseqüentemente os abortamentos. Os territórios mais freqüentemente estudados são: artéria uterina, artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso.